O director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, vai participar, na próxima semana, em Moçambique, na Conferência Internacional de Investimentos em Infraestruturas do sector de Saúde.
O evento vai decorrer em Maputo, nos dias 13 e 14, é organizado pelo governo de Moçambique em parceria com a OMS, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Agência das Nações Unidas para Habitação, e deverá contar com a participação de 250 convidados nacionais e internacionais.
Com o lema “Investir para o Alcance do acesso Universal em Serviços de Saúde”, a conferência ocorre dentro dos esforços para a expansão de infra-estruturas de saúde em Moçambique, bem como acelerar a formação de recursos humanos no sector, o que vai contribuir para a implementação da iniciativa presidencial “Um Distrito; Um Hospital”.
Segundo o vice-ministro moçambicano da Saúde, Ilesh Jani, que falava segunda-feira, em Maputo, em conferência de imprensa, o evento visa mobilizar recursos financeiros para a conclusão das obras em curso, e estabelecer compromissos para parcerias em investimentos nas estruturas de saúde.
A Conferência Internacional visa ainda reabilitar, requalificar e apetrechar os hospitais distritais, bem como reforçar as parcerias com a introdução de um plano integrado de infra-estruturas e de desenvolvimento de recursos humanos, incluindo a formação de técnicos médios e superiores especializados em saúde, bem como médicos generalistas.
“Estamos certos de que as contribuições que resultarão da conferência irão concorrer para o fortalecimento do sector de saúde, particularmente nas áreas de infra-estruturas e recursos humanos”, disse Ilesh Jani.
Segundo a fonte, a conferência constitui uma oportunidade para a identificação de soluções criativas e inovadoras de financiamento para as infra-estruturas, e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde no país.
“O evento vai abrir oportunidades para melhoria de vários indicadores de saúde, incluindo a disponibilidade e acesso aos cuidados de saúde, principalmente ao número de camas por 1000 habitantes, de unidades sanitárias por 10 mil habitantes, e de profissionais de saúde por cada 10 mil habitantes”, acrescentou.